quarta-feira, 24 de julho de 2013

Fragile jazz

Espremendo-me por vários mundos, tento fundi-los numa mesma atmosfera e sou sequestrada.
Meu corpo desce escada à baixo, após ouvir a música que vinha do salão principal - mesmo entorpecendo-me paralelamente e muito distante - é onde encontro meu centro de utopia: para o fantástico, para o aspecto rítmico, para o tipo dançante, para o pouco espaço.
Sou a tontura indefinida de todos os presentes, pendendo para os lados. Rogo para esfaquearem-se em seus beijos longínquos. Procuro o consolo: a languidez é meu afrodisíaco.
Quanto mais de perto te olho, mas bonito ficas e deitei meus olhos verdes na expectativa. Mas não sinto vibração alguma, apenas o frio congelando meus pés e subindo para as panturrilhas.
Na meia luz da manhã, alimento-me do choro exaustivo e nauseante de uma tola em espera. 

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