terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Fluido do lobo parte II

Desesperadamente, Lia desejando teu toque vigiou-o com o canto do olho - de soslaio, já deixando ruir seu íntimo em tua figura que vestia vermelho.
Cutucara suas costelas e minha cintura apertou-se, como se teus dedos fossem as barbatanas de um corset de puro aço.
Construída de fios de cobre capilares, transpassara a corrente elétrica fulminante que emites - ENGUIA! Deixando-a mais alva que papel e mais fina que a lua.
Tremera como filhote de lebre com frio, tentando atravessar o ártico férreo que é teu coração.
No zinco da linha, ficara pendurada pelo colarinho da camisa rosada: és o destino e ruidosa presença arrastada - oscilações e impotências sádicas!
Burlara então o fixador poderoso que possui tua pele febril, evitando lascar feixes de alumínio de tudo o que é vivo e belo ao seu redor - pois dela jorra o único perfume capaz de dar-lhe prazer, vetando assim qualquer estímulo que gostaria de ser cotado.
Envenenara com chumbo seu sangue de lebre.

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