quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Dias cinzas, de névoas quase palpáveis, angústias espessas!
Vão-se os anéis... ficam-se os dedos, desapegando-se de velhos hábitos.
Retorno a casa na quietude da noite, em prantos de saudade - pedindo a qualquer entidade que sintas o mesmo!

Mas há ânsia incessante, vinda dos abismos do meu coração.
Enjoo- minha alma desejar expelir esse amor!
Dominada pela pressão... deixando-me levar  submergida no vazio
torturo-me de tal forma que me distancio até mesmo das palavras.

O pano que cegava olhos de amante,
fora derretido com lágrimas ácidas.
A queda é inevitável e o fosso profundo - temo ser interminável!
Mas após a árdua escalada para cima,
a plenitude espera-me?



10/10/2012

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