quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Sintomas

A naturalidade de outrora se foi. Reviro as gavetas e não a encontro, nem mesmo dentro doa livros antigos. Penso demais, e só paro quando o desgaste físico mói até mesmo os pensamentos. Ansiosamente aguardo que a rotina impere, que a noite passe - que os sentimentos e desejos sejam asfixiados pela fumaça branca do baseado e logo as esperanças liberadas, a cada respiração tragada (para Amanda).
Grande parte de mim é um leão acovardado que quer apagar seus passos, sempre incertos. A outra parte fica sentindo, querendo, mas é minoria e reprime-se perante o leão controlador - embora não passe de um covarde.
Não controlar os sentimentos me dá arrepios, sensação de pedra na garganta, passagem de ar bloqueada. O "eu te amo" fica trancado no esôfago, remoendo-se...

Nenhum comentário:

Postar um comentário