domingo, 14 de novembro de 2010

A parada das nuvens

Me dê sua patinha peluda, com teu curvar suave
E fique aqui, pois quando a noite chega imponente com suas botas pesadas,
Meu colo é teu refúgio
E tua meiguice é meu caminho.
Quando juntos, o leito parece aquecido novamente
E então a caverna de gelo vai tornando-se líquida:
Vamos juntos pelo elevador que sonhamos à noite,
Até a última das paradas existêntes, onde não persiste o gélido junho
Nem o cansado dezembro.
A parada das nuvens, fiel amigo de nariz rosado!
É para lá que o colchão macio nos leva.
13/11/2010

À meu amado Syd.

Nenhum comentário:

Postar um comentário