sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Noturno

Pela noite tenho um fascínio lânguido. É em sua atmosfera que mergulho meus dias, pois quando o sol parece brilhar, nada mais é do que ela encapuzada, disfarçando-se. A imensidão negra ocupa cada pequena estrada, onde ainda há frestas escondidas. Por isso vos digo:
A lua que delira... É parte de cada moribundo que a pode ver: Seu vislumbre verdadeiro é privilégio de seus reais devotos da percepção infinita.

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