segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Brilhe,seu diamante louco!

Agora é começo de madrugada, e penso em uma breve reflexão. Imaginei estar à uma hora dessas no mais profundo sono que eu pudesse ser capaz, mas realmente só imaginei - bem sei que minuto à minuto é jogada mais madeira seca na fornalha desse meu trem à vapor chamado pensamento.
Existe um dito breve, que refere-se à loucura como um passaporte para a genialidade. Ah, isso é a mais sincera verdade e citarei um exemplo incomum de tal prática, fugindo um pouco dos padrões - como os artistas com doenças psíquicas clinicamente tratáveis e etc. Refiro-me à uma "esquizofrenia" criativa e um tanto lunática, que passou a fazer parte da minha vida: Descobri que talvez possa usar tais termos para definir-me.
Meu aclamado e incógnito Pink Floyd, e em especial seu membro fundador Syd Barret. É verdade que muitas coisas não sei sobre sua vida - o princípio não é ser autora de uma biografia - somente entendo com loucura e sensibilidade magistrais sua expressão musical. Quando percebi já havia deixado a imaginação fazer seu trabalho e agora penso: Quantos mais "diamantes loucos "estão perdidos mundo à fora? Andarilhos.
Isso não entristece-me. Penso que, para almas assim errantes, não há um objetivo especificado ou um momento marcado para a morte : A vida ter seu término no mais absoluto anonimato é uma conquista pessoal. Deixo-me ser este "diamante louco", como diz à apoteótica música Floydiana para o "lunatic" Syd.
Minha sincera realização é a elevação dos horizontes, formas de expressão. Como tantos artistas sinto a necessidade gritante de exalar para fora do corpo uma tempestade de emoções. Agora lembre-me de "Sonata tempestade", de Beethovem - mas tanto já falei dele aqui! É alguém para se pensar sem parar. Hoje quero deixar aqui um pouco dessa "psicodelia criativa", que me assola...
18/09/2010

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