sábado, 16 de outubro de 2010

Conclusões de bar

Era um típico sábado à noite no meu cotidiano: Melancólico, sem rumo. Já era tarde da noite quando acomodei minha figura deprimente na mesa de um bar, que lá estava, no final da avenida.
Possuo simpatia por um pequeno grupo de lugares, e estes, peneirados com muito zelo. Por isso  naquela noite resolvi apostar em algo que talvez pudesse render-me, no mínimo, algumas risadas - Pedi a clássica garrafa de vinho barato e limitei-me à observar as pessoas.
Muitas vozes gritando ao mesmo tempo, música inapreciável nas caixas de som- até que uma voz de mulher, carregada de revolta e emoção emergiu acima das demais. Logo, já havia ignorado o ambiente fétido e seus ruídos: queria mesmo era ouvir o que a tal moça iria dizer.
Falava de relacionamentos amorosos, claro. Estava acompanhada de duas amigas, as três muito distintas. Naquele momento, o assunto à ser discutido - e por que não, filosofado - era o motivo de sua última aposta sentimental não ter se desenvolvido. Até que, a moça que despertou-me a atenção, chega na magnífica conclusão de sua questão desoladora: "Já sei! É que eu não estava com meu mini-Santo Antônio na bolsa!".
Queria que todos os problemas fossem assim solucionados, eis a conclusão.
16/10/2010

2 comentários:

  1. Demaaaais esse texto Gabi! Tu me surpreendes cada dia mais com tuas palavras, sempre descrevendo os sentimentos que tens, e os que percebes em tua volta... com toda a riqueza de tuas peneiradas palavras

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  2. haha, sim, se tudo se resumisse a carregar amuletos da sorte a vida seria beem mais fácil.
    Parabéns pelo seu blog, gostei muito, escreves muito bem

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