domingo, 8 de maio de 2011

Exílio parte 18

Bonita e fresca manhã de sábado. Pode o final de semana vir e salvar os demais dias passados? O humor agradece ao sol - o Astro Rei sempre descongela o pobre corpo que em depressão desmaiou. Que prazer imenso!
Ouço um canto que vem detrás de todas as camadas de concreto, dos nomes, do ar denso da continuidade da noite. Mas essa sou Eu.
Ela, dorme em uma exaustão sem medida, diria infalível meio de lembrar-se muito mais tarde da noite anterior. O relato póstumo torna-se tão mais compacto, já colado no travesseiro salivado. Quem precisa ter o trabalho de se questionar, oras?
Desmaiada e alva como se ali nao residice vida há algumas horas, acorda esquálida e vejo os cabelos feito Medusa soltos na camisola rosa.
(Para Melissa)

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