Integrara-me saltando de ponta para a luz, medindo forças com a treva.
Dentes-de-leão proliferam-se desenfreadamente no campo, querendo ser confundidas com alvo algodão.
Embrenhada na mata, tomara em mãos a flor selvagem, que suplicara ao pé do meu ouvido para ser soprado - pois cansara de ser cetro exibido.
Sopro mansinho, carícia de libertação!
Escorra, coração desvairado
Contornando o que sentes por entre as pedras - trincado.
Imploro uma clemência,quiçá piedade
polindo-te com a mais bruta flor.
Sem mais demora,
sucumbo-te no próprio amor.
Escorra, coração desvairado
Contornando o que sentes por entre as pedras - trincado.
Imploro uma clemência,quiçá piedade
polindo-te com a mais bruta flor.
Sem mais demora,
sucumbo-te no próprio amor.
Teus textos são para ler e respirar fundo. Impactantes, melancólicos, profundos. Adoro leituras assim. Parabéns pelo blog, Gabriela!
ResponderExcluirCarla, receber esse recado teu me alegrou demais, revigorou o espírito! Obrigada e estou seguindo teu blog para nos acompanharmos! Beijo!
ExcluirQue bom, fico feliz também. É porque tu merece. Beijo!
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