Caminharam juntos, cada um para seu rumo, abrindo sutilmente em pequenos feixes a vontade de seguirem juntos. Algazarra cósmica, mal-aventurada e dissimulada, a persegui-los juntamente com a lua cheia - holofote - que imperara naquela noite, sem importar-se com a separação que houvera na esquina onde divergiam os caminhos.
O que Lia desejara fazer, no íntimo?
Quisera encerrar-se numa concha, onde tua voz reverberasse - de ressaca - em todo seu ser ressabiado. Esculpiram na argila sem precisar escutar som algum: como escultor que não escuta, erguendo-se na beleza do erro. A desconcertara com feições de menino, sequestrando o vagão de carga de seus pensamentos ligeiros e contínuos (...)
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