Esfrego uma mão noutra, pesadamente em deslizante aperto -
em mais novo não-intencionado acasalamento.
Odor em vapor cutâneo, deixando-me em sensível refresco natural:
hortelã, gengibre, capim de limoeiro.
O sol revelando a sujeira do aposento que chamo de meu,
pó, cabelos - na capsula de viagem no tempo
Visto também nu, como quando nasceu.
Mar de lençol verde, erguendo inúmeras duplas rosadas -
insaciáveis e macias,
em ode que o toque comprova: não há elixir para ser degustado.
Secura de indiferença, no silencioso atracionário.
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