Há momentos em que preferimos não ver a situação em que nos encontramos. Em períodos indescritívelmente penosos o coração fica dobrado, a mente torna-se a residência da anomia, do caos. O destino então segue seu curso, nos obrigando a refletir de qualquer maneira, usando de suas artimanhas.
Pela manhã, passara por mim na rua um vendedor de objetos usados, empurrando seu carrinho cheio de tralhas... E a maior delas: um imponente espelho. Refletira-me por cerca de dois segundos - o suficiente para abrir-me ao desespero de residir nessa triste figura! Não se pode abandonar o próprio reflexo por tanto tempo...
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