Já não consigo dormir e sonhar.
Deito sobre a mesa desconfortável de qualquer lugar, e choro.
A bailarina já não consegue dançar. Não tem forças? Ou não consegue mais tê-las?
Feita de carne e osso, sangue e poeira- algum dia o martírio puxa o tapete e nos deixa como restos no chão.
Das feridas só fechou-se uma fina casca - como os vermes trocando de pele -
e então surge a superfície nua outra vez...
continuam rasgando-me!
Enterraste-me viva lá onde parece morar tua consciência?
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